Da representação ao campo de imagens: Bergson crítico de Husserl

Revista Ideação

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ISSN: 2359-6384
Editor Chefe: Laurenio Leite Sombra
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

Da representação ao campo de imagens: Bergson crítico de Husserl

Ano: 2013 | Volume: 0 | Número: 27
Autores: Kelber, W., Jardim, A. F. C.
Autor Correspondente: M. G. Rodrigues (editor) | [email protected]

Palavras-chave: consciência; representação; subjetividade; fenomenologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Seguiremos um itinerário a partir de dois nomes, Bergson e Husserl. Partiremos de um pensador que faz uma critica à filosofia da consciência ou da representação, (Bergson), até aquele em que a subjetividade é pensada a partir de uma lógica transcendental (Husserl). Falamos da maquinaria husserliana no que se refere à constituição do sujeito a partir da afirmação de que toda consciência é consciência de algo. Diferentemente, Bergson direcionará sua crítica à ciência quando essa se pretende impulsionada por uma enorme carga de preconceitos e de confusões (decorrentes do aproveitamento equivocado de teorias filosóficas), elege o cérebro como o produtor da representação, um produtor do conhecimento da matéria em todos os seus níveis. Nessa tarefa, ela usa todo o seu arsenal sobre a matéria e tenta aplicá-lo no conhecimento da consciência. Esse é o erro que Bergson quer evitar, para finalmente oferecer uma solução para um problema que só foi tratado através da especulação baseada em conceitos. Assim, ressaltaremos as diferenças entre os dois autores ao tratar do problema da representação, do transcendental e da consciência, dado que a radicalidade bergsoniana pretende destruir as pretensões de uma fenomenologia subjetivista e a crença nos pressupostos que sustentam essa filosofia da consciência.



Resumo Inglês:

We’ll follow the itinerary starting with two names: Bergson and Husserl. Beginning with a thinker that criticizes the philosophy of consciousness or representation, (Bergson), up to the one whose subjectivity is approached from a transcendental logic (Husserl). We’ll speak of husserlian machinery as regards the constitution of the subject from the statement that every consciousness is a consciousness of something. Differently, Bergson directs his critique to science when this one, driven by a huge load of preconceptions and confusion (caused by a wrong use of philosophical theories) and wants to elect the brain as the producer of the representation, a producer of knowledge of the subject at all levels. In this task, the science use its entire arsenal on the material and try to apply it in the knowledge of consciousness. This is the error that Bergson wants to avoid, to finally offer a solution to a problem that was treated only through the speculation based on concepts. Thus, we’ll highlight the differences between the two authors to address the problem of representation, of transcendental and from consciousness, given that Bergson’s radicalism wants to destroy the pretensions of a subjectivist phenomenology and the belief in the assumptions that supports this philosophy of consciousness.