Da urbis inteligente ao direito à cidade

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ISSN: 2318-5694
Editor Chefe: Profa. Dra. Luciana Coutinho Pagliarini Souza
Início Publicação: 04/06/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Da urbis inteligente ao direito à cidade

Ano: 2014 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: R. Burgos
Autor Correspondente: R. Burgos | [email protected]

Palavras-chave: Cidades inteligentes. Direito à cidade. Espaços públicos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Cidades inteligentes podem ser compreendidas sob diferentes perspectivas: a) cidade virtual ou conectada, que dispõe de comunicação eletrônica que a torna um espaço de conexão digital entre cidades e comunidades; b) cidades digitais que têm seu cotidiano transformado pela tecnologia da informação; c) ambientes inteligentes que agregam tecnologias da informação e comunicação, incrustadas no ambiente construído; d) território com densidade de sistemas de inovação e tecnologia de informação e comunicação numa mesma localidade e, e) formação dos denominados clusters, ou regiões, territórios com investimentos em comunicação e gestão do conhecimento. De modo geral, trata-se de cidades com aporte tecnológico com capacidade para o campo da inovação. Assim, tal entendimento dialoga diretamente com níveis de inovação, criatividade e inteligência exponenciais nos espaços urbanos. Por sua vez, todo este ambiente inteligente potencializa as questões em torno do debate sobre o direito à cidade, pois se o fenômeno urbano tem a potencialidade de revelar o novo e instaurar novas experiências de sociabilidade, a democratização de suas potencialidades passa, necessariamente, pela garantia de acesso e usufruto dos benefícios infra-estruturais e sócio-culturais da denominada urbis inteligente por parte das diferentes classes e grupos sociais.



Resumo Inglês:

Smart cities can be understood from different perspectives: a) virtual or connected city that offers electronic communication that makes a space digital connection between cities and communities; b) digital cities which have their quotidian transformed by information technology; c) smart environments that deliver information and communication technologies, embedded in the built environment; d) territory density of innovation systems and information and communication technology in the same location, and e) formation of so-called clusters, or regions, territories with investments in communications and knowledge management. In general, it is cities with technological support with capacity for innovation'. Thus, such an understanding dialogues directly with levels of innovation, creativity and intelligence exponential in urban areas. In turn, all this intelligent environment leverages the issues surrounding the debate on the right to the city, the urban phenomenon because it has the potential to reveal new and introduce new experiences of sociability, the democratization of their potential, necessarily involves ensuring access and enjoyment of infrastructural and socio-cultural benefits of so-called smart urbis by the different classes and social groups.