DADOS CROMOSSÔMICOS DE DUAS POPULAÇÕES DE Astyanax sp.B PROVENIENTES DO CÓRREGO SANGÃO E CÓRREGO DO OESTE DA BACIA DO RIO IGUAÇU.

Evolução e Conservação da Biodiversidade

Endereço:
Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva, UFV - Campus de Rio Paranaíba, Rodovia BR 354, km 310, Cx Postal 22
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Site: http://www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb
Telefone: (34)3855-9023
ISSN: 22363866
Editor Chefe: Rubens Pazza
Início Publicação: 30/04/2010
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Biologia geral

DADOS CROMOSSÔMICOS DE DUAS POPULAÇÕES DE Astyanax sp.B PROVENIENTES DO CÓRREGO SANGÃO E CÓRREGO DO OESTE DA BACIA DO RIO IGUAÇU.

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1

Palavras-chave: Astyanax, cariótipo, citogenética

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O gênero Astyanax é um dos gêneros mais explorados no campo da citogenética dentro da
família Characidae. O número diplóide do gênero varia entre 2n=36 e 2n=50 cromossomos, com
o primeiro par cromossômico do tipo metacêntrico grande, caráter que compartilha com os
demais Characiformes. O gênero atualmente se encontra em Incertae sedis, devido à sua
provável origem polifilética. A Bacia do Rio Iguaçu, que percorre territórios do Paraná, Santa
Catarina e também Argentina, representa um importante sistema hidrográfico do ponto de
visto ecológico, devido à sua alta taxa de endemismo de peixes. Entre as espécies exclusivas
dessa drenagem encontram-se seis tipos morfológicos de lambaris sem denominação específica,
designados provisoriamente pelas letras A a F. Astyanax sp.B é o “lambari do rabo vermelho” do
rio Iguaçu, sendo amplamente distribuído e muito freqüente em todas as amostragens
ictiológicas feitas na bacia.A fim de contribuir para os estudos cariotípicos, foram estudadas
duas populações de Astyanax sp.B isoladas geograficamente, sendo que uma das populações se
situa no córrego Sangão e a outra população no córrego do Oeste, na região de Cascavel – PR.
Foram usadas as técnicas de suspensão celular a partir da porção anterior do rim para extração
dos cromossomos mitóticos, e posteriormente foi utilizado microscópio óptico para a análise
dos cromossomos dos indivíduos. O número de cromossomos observado foi 2n=50, com a
seguinte fórmula cariotípica: 10M+20SM+8ST+12A, havendo variações do número diplóide de
48 a 50. A análise foi de 28 metáfases por indivíduo, em média. Houve diferenças na fórmula
cariotípica das populações estudadas, quando comparado com outros estudos realizados com a
mesma espécie. Isto é relativamente comum no gênero, no qual uma espécie apresenta
distintas fórmulas cariotípicas, bem como diferentes números diplóides.