O artigo propõe uma leitura crítica do fenômeno usualmente denominado “dança urbana”, já característico e difundido em cidades da Europa e outras partes do mundo. A dança contemporânea, cada vez mais frequentemente, sai dos teatros e penetra no tecido urbano, confrontando-se com a ordem arquitetônica e com um público casual e distraído, encontrado nos lugares do viver cotidiano onde a comunicação impõe aos corpos dançantes modos distanciados de intervenção. Trata-se de uma nova pesquisa artística e identitária para a dança ou de uma nova estratégia de sobrevivência?
The article proposes a critical reading of the phenomenon usually termed “urban dance” since characteristic and widespread in cities in Europe and other parts of the world. Contemporary dance, increasingly often leaves the theater and enters the urban tissue, confronting the architectural order and a casual and distracted audience, found in places of daily life where communication imposes to dancing bodies dissociated modes of intervention. This is a new artistic and identity research for dance or a new survival strategy?