DANOS PSICOLÓGICOS RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NA PANDEMIA DE COVID-19

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

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ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

DANOS PSICOLÓGICOS RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NA PANDEMIA DE COVID-19

Ano: 2023 | Volume: 27 | Número: 6
Autores: Washington José dos Santos Isabelle Carolline Verissimo de Farias Renata Baltar da Silva Daniele Ferreira Rodrigues Geraldo Jorge Barbosa de Moura Albanita Gomes da Costa de Ceballos
Autor Correspondente: Washington José dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: Psicopatologia, Saúde Mental, Trabalhadores da Saúde, Cuidados Intensivos, Psychopathology, Mental Health, Healthcare Workers, Intensive Care, Psicopatología, Salud Mental, Personal Sanitario, Cuidados Intensivos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A pandemia de COVID-19 exacerbou o adoecimento mental dos profissionais de saúde devido ao estresse e a sobrecarga de trabalho. Objetivo: conhecer os danos de danos psicológicos relacionados às atividades laborais que acometem profissionais que atuam na linha de frente em Unidade de Terapia Intensiva-UTI durante o enfrentamento da pandemia do COVID-19. Métodos: Estudo transversal, exploratório. Foi enviado um questionário online sobre dados sociodemográficos, atividades de trabalho e os 10 itens sobre danos psicológicos da Escala de Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho (EADRT). Resultados: Responderam aos questionários 91 indivíduos (81,25%), dos quais 72,5% foram do sexo feminino, 72,5% trabalhavam há até 5 anos em UTI e 81,3% possuíam mais de um vínculo empregatício. Os danos psicológicos mais prevalentes foram: irritação com tudo (26,4%), amargura (19,8%) e vontade de desistir de tudo (19,8%). A razão de prevalência entre danos psicológicos relacionados ao trabalho e fatores socio demográficos e de trabalho, pode observar que houve prevalência de 3,000(IC95%=1,560-5,770) vezes entre profissionais de nível superior em relação aos de nível médio.



Resumo Inglês:

The COVID-19 pandemic exacerbated mental illness of two health professionals due to stress and work overload. Objective: know the psychological damage related to the work activities undertaken by professionals who work on the front line in the Intensive Care Unit-ICU during the confrontation of the COVID-19 pandemic. Methods: Cross-sectional, exploratory study. An online questionnaire was sent on sociodemographic data, work activities and the 10 items on psychological damage from the Work-Related Damage Assessment Scale (EADRT). Results: 91 individuals (81.25%) responded to the questionnaires, of which 72.5% were female, 72.5% worked for 5 years in ICU and 81.3% had more than one employer. The most prevalent psychological damages were: irritation with everything (26.4%), bitterness (19.8%) and the desire to give up everything (19.8%). Based on the prevalence between work-related psychological harm and socio-demographic and work-related factors, it can be observed that there was a prevalence of 3,000 (CI=95%=1,560-5,770) times among higher-level professionals compared to middle-level professionals.



Resumo Espanhol:

A pandemia de COVID-19 agravou as doenças psíquicas dos profissionais de saúde devido ao stress e à sobrecarga de trabalho. Objetivo: conocer el daño psicológico relacionado con las actividades laborales realizadas por profesionales que trabajan en primera línea en la Unidad de Cuidados Intensivos- UCI durante el afrontamiento de la pandemia de COVID-19. Métodos: Estudio transversal y exploratorio. Se envió un cuestionario online sobre datos sociodemográficos, actividades laborales y los 10 ítems sobre daño psicológico de la Escala de Evaluación del Daño Relacionado con el Trabajo (EADRT). Resultados: 91 individuos (81,25%) respondieron a los cuestionarios, de los cuales el 72,5% eran mujeres, el 72,5% trabajaban desde hacía 5 años en UCI y el 81,3% tenían más de un empleador. Los daños psicológicos más prevalentes fueron: irritación por todo (26,4%), amargura (19,8%) y deseo de dejarlo todo (19,8%). A partir de la prevalencia entre los daños psicológicos relacionados con el trabajo y los factores sociodemográficos y laborales, se observa que hubo una prevalencia de 3.000 (IC=95%=1.560-5.770) veces entre los profesionales de nivel superior en comparación con los profesionales de nivel medio.