Pretendemos examinar algumas controvérsias a partir da aceitação do relativismo pelos teóricos
da história. Nessa direção, oferecemos alguns comentários acerca dos trabalhos de Alun Munslow
e Peter Jenkins pretendendo demonstrar dificuldades no uso do relativismo por alguns
historiadores afinados com o posmodernismo a partir da aceitação de que todo contato com o
passado se faz por meio de mediações, elas próprias, objeto de dúvidas e crÃticas. Operamos
também com o conceito de ceticismo e pretendemos configurar a impossibilidade de crença em
palavras como verdade, ideologia, dominantes e dominados. Nesse sentido, apontamos para a
necessidade de percepção que o ceticismo não oferece suporte para todo tipo de crença e que
devemos levar em consideração a própria perspectiva de impossibilidade de se deparar e
recuperar os eventos do passado histórico.
In this paper we intend to investigate some controversies about the assumption of the relativism
by the theoretical historians. In this way we offer some comments on the work of Alun Munslow
and Keith Jenkins intending to demonstrate difficulties on the use of the relativism in the
postmodern vision over the history. Our intentions are to operate with de concept of skepticism
and figurate the impossibility of faith in words like truth, correct ideology, dominant elite and
dominated class. In this case we point the necessity of perception that the skepticism not offers
insurance for any kind of belief and in these procedures we have to considerate even the
perspective of impossibility to achieve all the events about the historical past.