Objetivo: Avaliar qual a via de parto mais utilizada em secundigestas com uma cesárea prévia. Métodos: Realizou-se uma pesquisa descritiva, de natureza retrospectiva com abordagem quantitativa e qualitativa. Foram analisados prontuários de puérperas com gestação única e a termo que deram à luz no perÃodo de janeiro de 2013 a janeiro de 2015 em um hospital de médio porte e alta complexidade do municÃpio de Anápolis – Goiás. Resultados: O estudo realizado mostrou que das 333 gestantes analisadas, 313 (93,99%) realizaram cesariana, enquanto 20 (6,01%) foram submetidas ao parto normal. Observou-se que o principal critério de eleição para o parto cesariano foi cesárea prévia. Além disso, não se constatou diferença estatÃstica significativa de morbimortalidade materna e neonatal entre as vias de parto analisadas. Percebeu-se, porém, que a necessidade de reanimação neonatal foi maior naqueles recém-nascidos cujo parto foi por via vaginal. Conclusão: Conclui-se que, apesar da atual discussão sobre os riscos do parto cesáreo pós-cesárea, há maior prevalência dessa via em detrimento da vaginal. Observou-se ainda que o perfil de complicações, tanto neonatais quanto maternas, em ambas as vias foi semelhante, carecendo, no entanto, de um estudo com amostras equivalentes, para melhores inferências sobre a segurança de uma via em relação à outra. Destaca-se a importância de basear a escolha da via de parto em evidências cientÃficas, para minimizar riscos e maximizar benefÃcios tanto para a mãe quanto para o neonato.
Objective: Evaluate which route of delivery were more used in women with a previous cesarean section. Methods: It was performed a descriptive, retrospective research with a quantitative and qualitative approach. Medical records were analyzed from pregnants with a single and on term gestation, which gave birth from January 2013 to January 2015, in an intermediate size and high complexity hospital from Anapolis – Goias, Brazil. Results: The study showed that of 333 analyzed pregnants, 313 (93,99%) underwent cesarean delivery way while 20 (6,01%) were submitted to natural childbirth. It was observed that the main election criteria was to have been submitted to a previous cesarean section. Besides that, there was no significant statistical difference in neonatal and maternal morbidity and mortality between the delivery way. The needing of neonatal reanimation was more common in those vaginal birth neonates. Conclusion: It was concluded that, besides the current discussion about the risks of another cesarean after a previous cesarean section, there is a higher prevalence of this way compared to vaginal birth. Was observed that the maternal and neonatal complications profile, in both delivery ways, was similar, however a study with equivalent samples is needed, for better inferences about the safety of a delivery way compared to the other one. It is important to emphasize the need to base the choice of the delivery way in scientific evidence to minimize the risk and maximize the benefits to mother and neonate.