De repente do pranto fez-se a luta: o movimento social Mães do Curió na defesa dos direitos sociais das juventudes

Revista SCIAS. Direitos Humanos e Educação

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ISSN: 2596-1772
Editor Chefe: Aline Choucair Vaz
Início Publicação: 17/12/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

De repente do pranto fez-se a luta: o movimento social Mães do Curió na defesa dos direitos sociais das juventudes

Ano: 2019 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Indra Lucena Arnaud Paiva, Mayrla Stefani Oliveira Fernandes, Isabel Aline Pinho Romão, Raul da Fonseca Silva Thé
Autor Correspondente: Indra Lucena Arnaud Paiva | [email protected]

Palavras-chave: Mães do Curió, Dominações Autoritárias, Chacina, Movimento Social, Juventudes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho busca compreender o movimento social Mães do Curió e como a chacina de onze homens gestou uma luta pelo direito das juventudes periféricas. Com uma pesquisa eminentemente qualitativa, baseada por observação direta, entrevistas e rodas de conversa. Apresentamos fatos que organizaram essas mulheres, sua forma de ativar o luto e de que maneira o movimento sintetiza uma série de dominações autoritárias do capitalismo, colonialismo e patriarcado. Como considerações finais observamos como o movimento interpreta suas condições e propõe suas reivindicações de modo a resistir (e reexistir) a uma realidade que desumaniza e considera matáveis os jovens de periferia.



Resumo Inglês:

The present work seeks to understand the social movement Mothers of the Curió and how the slaughter of eleven men created a struggle for the rights of the peripheral youths. With eminently qualitative research, based on direct observation, interviews and talk wheels. We present facts that organized these women, their way of activating mourning, and how the movement synthesizes a series of authoritarian dominations of capitalism, colonialism, and patriarchy. As final considerations, we observe how the movement interprets its conditions and proposes its claims in order to resist (and re-exist) a reality that dehumanizes and considers the youngs of the periphery to be killable.