DEFICIÊNCIA DE G6PD, ANEMIA FALCIFORME E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE A MALÁRIA
Revista Bionorte
DEFICIÊNCIA DE G6PD, ANEMIA FALCIFORME E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE A MALÁRIA
Autor Correspondente: M. V. M. Oliveira | [email protected]
Palavras-chave: Malária. Plasmodium Falciparum. Plasmodium Vivax. Anemia Falciforme.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
A malária continua sendo um caso de saúde pública na maioria dos países tropicais. Diversas populações desenvolveram variantes genéticas, como a deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e anemia falciforme, que promovem proteção contra a malária. O objetivo deste trabalho é revisar sobre a proteção fornecida pela deficiência de G6PD e anemia falciforme contra a malária. Para o desenvolvimento do estudo, foram utilizados artigos localizados na base de dados do Pubmed e Scielo entre 2014 e 2017. A deficiência de G6PD e anemia falciforme são doenças comuns em países africanos com endemias de malária. Estudos indicam que essas deficiências conferem resistência à malária. Contudo, as populações geneticamente alteradas sofrem por não poder fazer a terapia com primaquina devido aos seus efeitos hemolíticos. É importante identificar os portadores dessas alterações genéticas, a fim de se desenvolverem estudos sobre novas metodologias terapêuticas voltadas para esses grupos de risco.
Resumo Inglês:
Malaria continues to be a public health case in most tropical countries. Several populations have developed genetic variants such as deficiency of the enzyme glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PD) and sickle-cell anemia, which promote protection against malaria. The objective of this work is to review the protection provided by G6PD deficiency and sickle cell anemia against malaria. For the development of the study, articles located in the Pubmed and Scielo database between 2014 and 2017 were used. G6PD deficiency and sickle cell anemia are common diseases in African countries with malaria endemics and studies indicate that these deficiencies confer resistance to malaria. However, genetically altered populations suffer from being unable to undergo primaquine therapy because of their hemolytic effects. It is important to identify carriers of these genetic alterations in order to develop studies on new therapeutic methodologies directed to these risk groups.
