O presente artigo tem por finalidade discutir o atual momento das instituições democráticas no plano da integração regional, tomando em consideração a necessidade de participação ativa dos agentes interessados no processo de decisão polÃtica realizado por entidades supraestatais, exigência advinda do atual momento histórico, a pós-modernidade, em que a hipercomplexidade e heterogeneidade social demandam uma nova concepção estrutural de poder. Assim, insere-se a questão da representatividade envolvendo as minorias nacionais e a existência de proteção internacional a seus interesses, estabelecendo uma comparação entre União Europeia e Mercosul. Como resultado, pretende-se unir conceitos teóricos de um novo paradigma de democracia com as aberturas presentes no plano supraestatal, com relação aos órgãos anteriormente citados, averiguando a suficiência ou não de suas estruturas institucionais.