DENTRO E FORA DOS MUROS: RESIDENCIAIS FECHADOS E SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM CIDADES NÃO METROPOLITANAS

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ISSN: 2178-0463
Editor Chefe: Fábio de Oliveira Matos
Início Publicação: 01/01/2010
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Geografia

DENTRO E FORA DOS MUROS: RESIDENCIAIS FECHADOS E SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM CIDADES NÃO METROPOLITANAS

Ano: 2015 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: Patrícia Helena Milani, Eda Maria Góes
Autor Correspondente: Patrícia Helena Milan | [email protected]

Palavras-chave: segregação socioespacial, práticas espaciais, residenciais fechados, cidades não metropolitanas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O processo de segregação socioespacial é analisado a partir de suas dimensões objetivas e subjetivas, em que os muros dos residenciais fechados tanto exercem um papel de barreira material, quanto um limite simbólico, que influenciam nas práticas cotidianas dos moradores e na elaboração das subjetividades espaciais. O cotidiano, enquanto unidade de espaço e tempo é nossa escala de análise, que nos permite apreender as heterogeneidades do espaço vivido, engendrando novos sentidos e significados às práticas, que envolvem e elaboram relações contraditórias entre dentro e fora, antes e depois, mudança e permanência, espaço e tempo, apreendidas por meio das narrativas dos moradores, cuja tendência é conformar mais “muros” que “pontes” em relação à cidade e à vida pública.

Resumo Inglês:

The socio-spatial segregation process is analyzed from its objective and subjective dimensions, in which the walls of closed residential both play a role of barrier material, as a symbolic threshold, which influence the daily practices of the residents and the development of spatial subjectivities. The daily life, as a unit of space and time is our analysis of scale, which allows us to grasp the heterogeneity of the space, generating new meanings to practices involving elaborate and contradictory relations between inside and outside, before and after, change and permanence, space and time, seized through narratives of residents, which tends to conform more "walls" that "bridges" in relation to the city and public life.

Resumo Espanhol:

El proceso de segregación socio-espacial se analiza desde sus dimensiones objetivas y subjetivas, en el que las paredes del residencial cerrado tanto juegan un papel de material de barrera, como un umbral simbólico, que influyen en las prácticas cotidianas de los residentes y el desarrollo de subjetividades espaciales. La vida cotidiana, como una unidad de espacio y el tiempo es nuestro análisis de escala, lo que nos permite captar la heterogeneidad del espacio, generando nuevos significados a las prácticas que involucran relaciones complejas y contradictorias entre interior y exterior, antes y después, el cambio y permanencia, el espacio y el tiempo, se apoderó a través de narrativas de los residentes, que tiende a ajustarse más "muros" que "puentes" en relación con la ciudad y la vida pública.