A gravidez e a maternidade são eventos importantes na vida dos casais, nesse período a mulher passa por intensas mudanças; tornando se suscetível ao aparecimento e desenvolvimento de um transtorno mental como a depressão pós-parto. Diante da gravidade deste transtorno, a falta de informação e de um acompanhamento adequado pode dificultar o processo de prevenção e diagnóstico, sendo de extrema importância o acompanhamento de pré-natal, assim como o papel do enfermeiro. O estudo tem como objetivo relacionar a importância do acompanhamento adequado no Pré-natal e da Assistência de Enfermagem à prevenção da depressão Pós-parto. O estudo caracteriza-se em uma revisão de literatura integrativa, realizada através de pesquisa científica disponível no banco de dados da Scielo, Pubmed, Elsevier, Bvsalud e Ministério da Saúde. A depressão pós-parto (DPP) se caracteriza em um episódio de depressão maior, que ocorre dentro das quatro primeiras semanas após o parto. Assim necessita-se que a mulher tenha um cuidado integralizado, tanto na gestação quanto no período puerperal. A atuação do enfermeiro habilitado e qualificado é imprescindível no pré-natal. Um elemento importante para a identificação da DPP se dá pela utilização de estratégias como os Encontros de Gestantes, possibilitando ao enfermeiro transmitir conhecimento acerca do processo gestacional. Outro elemento importante no processo de investigação e rastreamento da DPP é a utilização de escalas, como um exemplo a Escala de Depressão Pós-parto de Edinburgh (Edinburgh Postnatal Depression Scale – EPDS). Assim podemos concluir ser importante que o enfermeiro esteja atento para o reconhecimento dos fatores que podem levar a uma depressão pós-parto (DPP). Isso implica que esse profissional esteja habilitado a desenvolver ações de prevenção dessa doença e promoção da saúde e qualidade de vida da mulher.