DEPRESSÃO PÓS-PARTO: UMA REFLEXÃO TEÓRICA

Revista Saúde em Foco

Endereço:
Av. Valter Alencar 665 Bairro: São Pedro
Teresina / PI
64.019-625
Site: http://189.43.21.151/revista/index.php/saudeemfoco/index
Telefone: (86)99932-5493
ISSN: 2358-7946
Editor Chefe: Profa. Dra. Regina da Silva Santos
Início Publicação: 31/12/2013
Periodicidade: Semanal
Área de Estudo: Saúde coletiva

DEPRESSÃO PÓS-PARTO: UMA REFLEXÃO TEÓRICA

Ano: 2014 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: L. S. Landim, L. S. Veloso, F. H. C. Azevedo
Autor Correspondente: L. S. Veloso | [email protected]

Palavras-chave: Depressão pós-parto, Relações mãe-filho, Ansiedade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Depressão pós-parto já é considerada uma das doenças que mais acometem as puérperas no mundo e quando não tratada gera consequências e prejuízos não só de nível mental, mas social e familiar que, repercutem na interação mãe-bebê e no próprio desenvolvimento da criança. O estudo objetivou analisar as principais evidências sobre a depressão pós-parto descritas nas publicações em saúde nos últimos 10 anos. Trata-se de uma pesquisa descritiva de natureza integrativa de abordagem qualitativa, formada por uma amostra de 30 artigos, extraídos e selecionados de periódicos contidos na base de dados do SciELO (Scidentific Eletrônica Library Online), no período de 2003 a 2013, que foram analisados e categorizados em duas tabelas que refletem as principais evidências acerca da depressão pós-parto: Fatores de risco associados à depressão pós-parto ; Manifestações da depressão pós-parto e suas repercussões. Observamos que alguns autores descrevem que certas situações e fatores socioeconômicos do tipo: baixa escolaridade, história de depressão, violência doméstica, dificuldades na conjungalidade, insatisfação materna ou com o desenvolvimento do bebê, estresse e a falta de suporte social durante a gravidez, são representantes de condições significativas para o desencadeamento e desenvolvimento dessa patologia nas puérperas. Constatamos assim, que a depressão pós-parto configura-se como um problema de saúde pública, que requer um diagnóstico precoce, mas que para isso devem-se levar em consideração as diversas singularidades e particularidades que geram quaisquer transtornos ou perturbações que afetem o equilíbrio psíquico-social da gestante