Resumo
O artigo discute a «virada global» das mega exposições de arte contemporânea através da apresentação do filme Frantz Fanon: Black Skin, White Mask (1996) do artista britânico Isaac Julien no “Terreiro A Pele do InvisÃvel" da 29ª Bienal de São Paulo (2010). A resignificação dessa obra e seu deslocamento espacial e temporal dentro de um sistema de exposições globalizado demanda novas formas de atribuição de sentido que vão além das formas tradicionais estabelecidas pela crÃtica de arte. Desse modo, discuteâ€se a mediação ocorrida na âmbito da Bienal em seu potencial de "de-colonização".
The article is focused on the 'global turn' of mega exhibitions of contemporary art with special emphasis on the presentation of Frantz Fanon: Black Skin, White Mask (1996), a film directed by the British artist Isaac Julien, at the "Terreiro A Pele do InvisÃvel" of the 29th São Paulo Biennial (2010). The spatial and temporal displacement of this work within a global system of art exhibitions demands new forms of attribution of meaning that go beyond traditional forms established by art criticism. Thus, we discuss the mediation that took place in the Biennial context through its potential of "deâ€colonization".