Visando o planejamento de medidas de bem-estar público, assim como, análise geral da situação de saúde no Brasil, foi criado a Vigilância em Saúde, que hodiernamente divide-se em: ambiental, epidemiológica, do trabalhador e sanitária, e dentre suas finalidades a principal é, proteção da população, tal como, garantir a todos o Direito à Saúde. Para isso, descentraliza a responsabilidade em diferentes graus de risco, dividindo os assuntos que competem a estados e municípios, com o intuito de racionalizar despesas públicas e alongar sua a área de atuação e efetividade, entretanto, para tal, é necessário o monitoramento e a fiscalização do trabalho, elaborando assim ações específicas voltadas a necessidades específicas. Diante disso, o presente trabalho, através de uma metodologia de pesquisa qualitativa, tenta expor aos caros leitores a necessidade da inserção da tecnologia em uma das ramificações dos Direitos Fundamentais, a saúde, através de plataformas, que não só integre, mas sim auxilie o processo de abertura de empresas, emissão de alvarás, autos de intimação, penalidades, multas, denúncias, e principalmente tabelar os dados adquiridos, facilitando a identificação de possíveis inconsistências, além de potencializar o uso dos recursos públicos. Cabe ressaltar que, através da tecnologia a sociedade cada vez mais tem ciência de seus direitos e deveres, e devido a velocidade em que o mundo hodierno se transforma, principalmente em um período pós pandêmico, há um grande aumento nas demandas por ações de vigilância, demonstrando a carência de sistemas que possam integrar, assim como, aproximar e inovar as ações em estados e municípios, para que cada um possa conhecer e apontar as falhas existentes na aplicação desta garantia fundamental, visando melhorias no padrão de saúde da população brasileira.