A intensificação dos fluxos de migrações internacionais, em muitas Igrejas locais, vem acompanhada de esforços para promover e sustentar ações de assistência em situações de vulnerabilidade humana, social e jurídica. A categoria da vulnerabilidade entendida como possibilidade de ser ferido (ou de ferir) ajuda a interpretar os desafios que os sujeitos em situação de mobilidade humana atravessam. As comunidades cristãs de chegada dos fluxos igualmente enfrentam desafios nos processos relativos à presença de migrantes e à reinvenção das relações e das práticas de vida cristã, interpeladas pelo fenômeno da mobilidade humana. O artigo propõe reflexões em perspectiva missionária.