O artigo discute o desafio da objetividade na composição de narrativa (auto)biográfica que toma como base documento de história oral/história de vida, quando personagem e narrador pertencem a mesma família. O diálogo reflexivo se estabelece a partir de um olhar sobre a obra e o texto de Edgar Morin - “Um Ponto no Holograma A vida de Vidal, meu pai”. Apresentamos algumas definições, mantendo o foco no problema da relação entre narrador e personagem pertencentes à mesma família. O artigo também aborda os problemas da objetividade no tratamento da subjetividade e das questões referentes ao afeto, como um dos grandes desafios metodológicos.
The article discusses the challenge of the objectivity when composing the (auto)biographic narrative based upon a document of oral history/life history when the character and narrator belong in the same family. The reflexive dialogue is established from the paper and text of Edgar Morin - "A point in the hologram. The life of Vidal my father". We introduce some definitions whilst maintaining the focus on the problem of the relationship between narrator and character who are members of the same family. The article also covers the problems of the objectivity when dealing with the subjectivity and the questions concerning the affection as one of the greatest methodological challenges.