Desastres socioambientais em comunidades ocupadas por mineradoras: qual o impacto dos conflitos na vida dos jovens?

DESIDADES

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ISSN: 23189282
Editor Chefe: Lúcia Rabello de Castro
Início Publicação: 31/12/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Desastres socioambientais em comunidades ocupadas por mineradoras: qual o impacto dos conflitos na vida dos jovens?

Ano: 2016 | Volume: 0 | Número: 10
Autores: R. P. Bacelar, C. R. S. Dias
Autor Correspondente: R. P. Bacelar | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O desenvolvimento capitalista tem ingressado de forma avassaladora na exploração dos recursos naturais no Brasil. A presença de grandes corporações, como as mineradoras, não pode ser analisada apenas do ponto de vista do desenvolvimento econômico, mas, principalmente, das transformações culturais e sociais que impõem às comunidades nativas dos territórios explorados. Na seção Espaço Aberto, DESidades traz a entrevista “Desastres socioambientais em comunidades ocupadas por mineradoras: qual o impacto dos conflitos na vida dos jovens”, conduzida por Célia Dias, ambientalista e Doutora em Geografia, com Rafael Prosdocimi, que é Doutor em Psicologia e tem desenvolvido pesquisas sobre o impacto das mineradoras na vida e na perspectiva dos jovens que vivem em regiões marcadas pela exploração de minério. Em um diálogo atual e ainda impregnado por um dos maiores crimes socioambientais de nossa história, que foi a ruptura de barreiras da Mineradora Samarco, em Mariana (MG), os pesquisadores analisam tanto as expectativas que se criam entre os jovens com a presença de atores ligados ao grande capital de exploração mineral, quanto a forma como tradição e desenvolvimento ainda se apresentam enquanto campos de tensão e dissenso entre as distintas gerações destas localidades.



Resumo Espanhol:

El desarrollo capitalista ha ingresado de forma avasalladora en la explotación de los recursos naturales en Brasil. La presencia de grandes corporaciones, como las mineras, no puede ser analizada apenas desde el punto de vista del desarrollo económico, sino, principalmente, tomando en cuenta las transformaciones culturales y sociales que imponen a las comunidades nativas de los territorios explotados. En la sección Espacio Abierto, DESidades presenta la entrevista “Desastres socio-ambientales en comunidades ocupadas por empresas mineras: ¿cuál es el impacto de los conflictos en la vida de los jóvenes?”, conducida por Célia Dias, ambientalista y Doctora en Geografía, con Rafael Prosdocimi, que es Doctor en Psicología y ha desarrollado investigaciones sobre el impacto de las empresas mineras en la vida y en la perspectiva de los jóvenes que viven en regiones marcadas por la explotación de minerales. En un diálogo actual y aún impregnado por uno de los mayores crímenes socio-ambientales de nuestra historia, que fue la ruptura de barreras de la Empresa Minera Samarco, en Mariana (MG), los investigadores analizan tanto las expectativas que se crean entre los jóvenes como la presencia de actores ligados al gran capital de explotación minera, en cuanto a la forma en que la tradición y desarrollo aún se presentan como campos de tensión y disenso entre las distintas generaciones de estas localidades.