DESCARTE DE MEDICAMENTOS DOMICILIARES: UMA ANÁLISE DE AMOSTRA OBTIDA DE UMA AÇÃO DE EXTENSÃO REALIZADA NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA-RJ

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Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

DESCARTE DE MEDICAMENTOS DOMICILIARES: UMA ANÁLISE DE AMOSTRA OBTIDA DE UMA AÇÃO DE EXTENSÃO REALIZADA NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA-RJ

Ano: 2023 | Volume: 27 | Número: 7
Autores: Luciana Macedo Brito Roberta Mirelle Oliveira dos Anjos Jaqueline Rocha Borges dos Santos
Autor Correspondente: Luciana Macedo Brito | [email protected]

Palavras-chave: Descarte de Medicamentos; Descarte Incorreto de Medicamentos Domiciliares, Drug Disposal; Incorrect Disposal of Home Drugs, Descartar Medicamentos; Descartar Incorrectamente los Medicamentos en el Hogar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Brasil é um dos países que mais consomem medicamentos no mundo, em contrapartida não há uma legislação que regulamente o descarte de medicamentos domiciliares, sendo a maioria deles descartados incorretamente no lixo comum ou esgoto, contaminando o meio ambiente e trazendo prejuízos ambientais, sociais e econômicos. Ao analisar o material foi observado que 95,98% eram sólidos, 2,58 líquidos, 1,51% semissólidos e 0,24% outros. Já em relação às classes terapêuticas 27,25% eram medicamentos de ação cardiovascular, 15,30% de ação gastrointestinal, 15,07% de antimicrobianos, 14,44% de ação no SNC, 10,71% anti-inflamatórios, 5,49% analgésicos e antipiréticos, 3,52% antialérgicos, 3,31% de ação no trato respiratório, 2,83% hormônios e 2,09% outros. E o prejuízo econômico decorrente da perda dos medicamentos foi de aproximadamente R$ 9470,00. Diante do exposto, podemos concluir que o uso irracional de medicamentos, a não adesão terapêutica, a falta de fracionamento, as estratégias do marketing farmacêutico, as prescrições irracionais, a venda sem prescrição e a falta de educação sanitária da população a respeito dos medicamentos levam a um consumo indiscriminado dos mesmos, o que corrobora para o acúmulo nas residências e o descarte incorreto.



Resumo Inglês:

Brazil is one of the countries that consume most medicines in the world, in contrast there is no legislation that regulates the disposal of home medicines, most of them being disposed of incorrectly in common garbage or sewage, contaminating the environment and bringing environmental, social and economic damages. When analyzing the material, it was observed that 95.98% were solid, 2.58 liquids, 1.51% semi-solid and 0.24% others. With regard to the therapeutic classes, 27.25% were medicines with a cardiovascular action, 15.30% with a gastrointestinal action, 15.07% with antimicrobials, 14.44% with an CNS action, 10.71% with anti-inflammatories, 5.49% with analgesics and antipyretics, 3.52% with antiallergies, 3.31% with an action on the respiratory tract, 2.83% with hormones and 2.09% others. And the economic loss resulting from the loss of the medicines was approximately R$ 9470.00. In the light of the above, we can conclude that the irrational use of medicines, the non-adherence to treatment, the lack of fractionation, the strategies of pharmaceutical marketing, the irrational prescriptions, the non-prescription sale and the lack of health education of the population regarding the medicines lead to an indiscriminate consumption of the medicines, which corroborates for the accumulation in the residences and the incorrect disposal.



Resumo Espanhol:

Brasil es uno de los países que más consumen medicinas en el mundo, en contraste, no existe legislación que regule la eliminación de medicinas domésticas, la mayoría de las cuales son descartadas incorrectamente en desechos o aguas residuales comunes, contaminando el medio ambiente y ocasionando pérdidas ambientales, sociales y económicas. Al analizar el material se observó que el 95,98% eran sólidos, 2,58 líquidos, 1,51% semisólidos y 0,24% otros. En cuanto a las clases terapéuticas, el 27,25% fueron medicamentos de acción cardiovascular, el 15,30% de acción gastrointestinal, el 15,07% antimicrobianos, el 14,44% de acción del SNC, el 10,71% antiinflamatorios, el 5,49% analgésicos y antipiréticos, el 3,52% 3,31% de acción en el tracto respiratorio, 2,83% de hormonas y 2,09% de otras. Y la pérdida económica resultante de la pérdida de los medicamentos fue de aproximadamente R$ 9470,00. A la luz de lo que antecede, podemos concluir que el uso irracional de los medicamentos, la no adhesión a la terapia, la falta de fraccionamiento, las estrategias de comercialización farmacéutica, las prescripciones irracionales, la venta sin receta y la falta de educación en la salud de la población sobre los medicamentos conducen a su consumo indiscriminado, lo que corrobora la acumulación en los hogares y la eliminación incorrecta.