A descolonização do Autismo a partir do protagonismo Autista

Revista Mundaú

Endereço:
Avenida Lourival Melo Mota - S/n - Tabuleiro do Martins
Maceió / AL
57072-900
Site: http://www.seer.ufal.br/index.php/revistamundau
Telefone: (82) 3214-1322
ISSN: 2526-3188
Editor Chefe: Silvia Aguiar Carneiro Martins
Início Publicação: 01/12/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

A descolonização do Autismo a partir do protagonismo Autista

Ano: 2023 | Volume: 1 | Número: 13
Autores: Giovanna Nicolau; Pablo de Assis
Autor Correspondente: Giovanna Nicolau | [email protected]

Palavras-chave: Autismo; Decolonização; Capacitismo; Neurodivergência; Protagonismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo discutir a importância da decolonização do autismo e do protagonismo autista. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica de estudos sobre o tema. Os resultados apontam que a colonização do autismo ocorre através de técnicas psicológicas e capacitismo que promovem sua normatividade e neurotipicidade. A decolonização do autismo é importante para valorizar a identidade e neurodiversidade das pessoas autistas, contrapondo os diagnósticos e classificações acerca do autismo. O protagonismo autista é uma solução proposta para a decolonização, assim como a luta anti-capacitista e anti-colonial, considerando a interseccionalidade de raça, classe e gênero e o movimento político da neurodiversidade. Conclui-se que é necessário valorizar as diferenças individuais das pessoas autistas para promover sua inclusão social.



Resumo Inglês:

This article aims to discuss the importance of the decolonization of autism and autistic protagonism. The methodology used was a literature review of studies on the subject. The results indicate that the colonization of autism occurs through psychological techniques and capacitism that promote its normativity and neurotypicality. The decolonization of autism is important to enhance the identity and neurodiversity of autistic people, opposing diagnoses and classifications about autism. Autistic protagonism is a proposed solution for decolonization, as well as the anti-capacitist and anti-colonial struggle, considering the intersectionality of race, class and gender and the political movement of neurodiversity. It is concluded that it is necessary to value the individual differences of autistic people to promote their social inclusion.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo discutir la importancia de la descolonización del autismo y el protagonismo autista. La metodología utilizada fue una revisión bibliográfica de estudios sobre el tema. Los resultados indican que la colonización del autismo ocurre a través de técnicas psicológicas y el capacitismo que promueve su normatividad y neurotipicidad. La descolonización del autismo es importante para potenciar la identidad y la neurodiversidad de las personas autistas, contrastando diagnósticos y clasificaciones sobre el autismo. El protagonismo autista es una propuesta de solución para la descolonización, así como la lucha anticapacitista y anticolonial, considerando la interseccionalidad de raza, clase y género y el movimiento político de la neurodiversidad. Se concluye que es necesario valorar las diferencias individuales de las personas autistas para promover su inclusión social.



Resumo Francês:

Cet article vise à discuter de l'importance de la décolonisation de l'autisme et du protagonisme autistique. La méthodologie utilisée a été une revue de la littérature des études sur le sujet. Les résultats indiquent que la colonisation de l'autisme se fait par des techniques psychologiques et capacitistes qui favorisent sa normativité et sa neurotypicité. La décolonisation de l'autisme est importante pour renforcer l'identité et la neurodiversité des personnes autistes, en opposant les diagnostics et les classifications sur l'autisme. Le protagonisme autistique est une solution proposée pour la décolonisation, ainsi que la lutte anti-capacitisme et anti-coloniale, compte tenu de l'intersectionnalité de la race, de la classe et du genre et du mouvement politique de la neurodiversité. Il est conclu qu'il est nécessaire de valoriser les différences individuelles des personnes autistes pour favoriser leur inclusion sociale.