Esta pesquisa narrativa tem como objetivo discutir como os processos de colonização do corpo negro são construídos de maneira sutil e perversa por um ideal de corpo eurocêntrico, com a finalidade de ser o padrão a ser seguido. Evocando minhas memórias e experiências como homem negro, através das aulas de Educação Física, indagando as possibilidades de refletir sobre o corpo negro, historicamente marcado como culturalmente inferior. O que pretendo mostrar é que pessoas negras não são sinônimo de imperfeição! O que venho observando ao longo da minha vida, são negras e negros em uma busca incessante em se encaixar nesse arquétipo de corpo que não são os seus. As considerações finais chamam atenção para a armadilha da exaltação do corpo negro negando todos os outros. Contudo, é preciso entender os processos de descolonização de anos de escravidão e silenciamento por aqueles que o tentaram colonizar.
This narrative research aims to discuss how the processes of colonization of the black body are constructed in a subtle and perverse way by an ideal of a Eurocentric body, in order to be thestandard to be followed. Evoking my memories and experiences as a black man, through Physical Education classes, questioning the possibilities of reflecting on the black body, historically marked as culturally inferior. What I intend to show is that blackpeople are not synonymous with imperfection! What I've been observing throughout my life are black men and women in an incessant search to fit into this archetype of body that is not theirs. The final considerations call attention to the trap of exalting the black body while denying all others. However, it is necessary to understand the processes of decolonization of years of slavery and silencing by those who tried to colonize it.
