No presente artigo surpreende-se um insuspeito e tanto mais interessante diálogo entre o gênero faroeste e uma obra de referência do Cinema Novo Brasileiro, Os deuses e os mortos de Ruy Guerra. Considerando as particulares relações deste movimento com a questão social brasileira, busca-se mostrar como o realizador subverte não apenas as regras do gênero, mas a figura do herói, num período já marcado pelas famosas intervenções desconstrutivas de Akira Kurosawa e Sergio Leone, aqui também considerados.
This article surprises an unsuspected and even more interesting dialogue between the western genre and a reference work of the New Brazilian Cinema, Of Gods and the Undead of Ruy Guerra. Considering the particular relations of this movement with the Brazilian social question, it seeks to show how the director subverts not only the rules of the genre but the figure of the hero, in a period already marked by the famous deconstructive interventions of Akira Kurosawa and Sergio Leone.
En este artículo se sorprende un diálogo insospechado e incluso más interesante entre el género occidental y una obra de referencia de Nuevo Cine Brasileño, Los dioses y los muertos de Ruy Guerra. Considerando las relaciones particulares de este movimiento con el tema social brasileño, busca mostrar cómo el director subvierte no solo las reglas del género sino también la figura del héroe, en un período ya marcado por las famosas intervenciones deconstructivas de Akira Kurosawa y Sergio Leone, también consideradas aquí.