A evolução da indústria de agrotóxicos no Brasil está ligada a polÃticas agrÃcolas e industriais voltadas, principalmente, ao estÃmulo do consumo desses insumos. As polÃticas para a criação de um parque produtivo nesse ramo de atividade foram insuficientes em função de limitações das polÃticas de substituição de importações e da lógica de alocação das unidades fabris das empresas multinacionais que controlam o mercado em nÃvel mundial. A criação de um marco regulatório mais rÃgido dos agrotóxicos tem sido foco de tensão e desarticulação de polÃticas, devido à intensificação do consumo e demanda de pleitos de registro. O objetivo deste artigo é discutir a insuficiência ou a falta de coordenação de diferentes polÃticas que incidem sobre a indústria de agrotóxicos no Brasil. Propõe-se uma estratégia de coordenação voltada à promoção e combinação de condições de sustentabilidade e competitividade, tendo como foco o estÃmulo à inovação tecnológica.