Atualmente, a longevidade vem se destacando como um fator marcante na população brasileira, passando por um processo de envelhecimento populacional com transição epidemiológica e nutricional, aumento das doenças crônicas não transmissÃveis e declÃnio das doenças infectocontagiosas. Há uma tendência crescente para os casos de sobrepeso e obesidade em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi descrever o estado nutricional através do Ãndice de massa corporal e o consumo alimentar através de Questionário de Frequência Alimentar e pesquisa sobre hábitos alimentares de mulheres a partir de 50 anos, participantes do grupo Meditação Ativa da Universidade da Terceira Idade – UNTI. A pesquisa caracterizou-se por um estudo do tipo transversal. As participantes foram divididas em dois grupos: mulheres com idade entre 50 e 59 anos (n=27) e mulheres com idade igual ou superior a 60 anos (n= 33). Para o primeiro grupo, constatou-se 29,6% de sobrepeso e 44,4% de obesidade, segundo a classificação da OMS, enquanto que para as idosas (mulheres a partir de 60 anos de idade), observou-se 66,7% de sobrepeso (OMS) e 42,4% de excesso de peso (Lipschitz). Na avaliação do consumo alimentar, os resultados mostraram alguns aspectos de inadequação alimentar. O estudo conclui maior prevalência de obesidade entre as mulheres com menos de 60 anos e elevada proporção de sobrepeso nas mulheres idosas. Esses dados reforçam a importância dos programas de educação nutricional para elevação da qualidade de vida e de saúde dessa população.