Descrição do índice de massa corporal e do padrão do consumo alimentar das integrantes de uma Universidade da terceira idade no interior do RS

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

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ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Descrição do índice de massa corporal e do padrão do consumo alimentar das integrantes de uma Universidade da terceira idade no interior do RS

Ano: 2010 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: C. Boz, J. S. Santos, K. G. Mendes
Autor Correspondente: C. Boz | [email protected]

Palavras-chave: Envelhecimento, Estado nutricional, Consumo alimentar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Atualmente, a longevidade vem se destacando como um fator marcante na população brasileira, passando por um processo de envelhecimento populacional com transição epidemiológica e nutricional, aumento das doenças crônicas não transmissíveis e declínio das doenças infectocontagiosas. Há uma tendência crescente para os casos de sobrepeso e obesidade em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi descrever o estado nutricional através do índice de massa corporal e o consumo alimentar através de Questionário de Frequência Alimentar e pesquisa sobre hábitos alimentares de mulheres a partir de 50 anos, participantes do grupo Meditação Ativa da Universidade da Terceira Idade – UNTI. A pesquisa caracterizou-se por um estudo do tipo transversal. As participantes foram divididas em dois grupos: mulheres com idade entre 50 e 59 anos (n=27) e mulheres com idade igual ou superior a 60 anos (n= 33). Para o primeiro grupo, constatou-se 29,6% de sobrepeso e 44,4% de obesidade, segundo a classificação da OMS, enquanto que para as idosas (mulheres a partir de 60 anos de idade), observou-se 66,7% de sobrepeso (OMS) e 42,4% de excesso de peso (Lipschitz). Na avaliação do consumo alimentar, os resultados mostraram alguns aspectos de inadequação alimentar. O estudo conclui maior prevalência de obesidade entre as mulheres com menos de 60 anos e elevada proporção de sobrepeso nas mulheres idosas. Esses dados reforçam a importância dos programas de educação nutricional para elevação da qualidade de vida e de saúde dessa população.