desempenho de juvenis de Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare) COM DIFERENTES NÍVEIS DE proteína bruta Na dieta

Boletim Do Instituto De Pesca

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ISSN: 16782305
Editor Chefe: Helenice Pereira de Barros
Início Publicação: 31/01/1971
Periodicidade: Trimestral

desempenho de juvenis de Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare) COM DIFERENTES NÍVEIS DE proteína bruta Na dieta

Ano: 2007 | Volume: 33 | Número: 2
Autores: FELIPE DE AZEVEDO SILVA RIBEIRO, Laurindo André RODRIGUES, JOÃO BATISTA KOCHENBORGER FERNANDES
Autor Correspondente: FELIPE DE AZEVEDO SILVA RIBEIRO | [email protected]

Palavras-chave: proteína bruta, acará-bandeira, peixe ornamental, exigência protéica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O experimento foi conduzido no Laboratório de Peixes Ornamentais do CAUNESP, com o objetivo
de avaliar o desempenho de juvenis de acará-bandeira alimentados durante 84 dias com dietas
extrusadas isoenergéticas (3.338,84 kcal ED.kg-1) contendo diferentes níveis de proteína bruta (PB).
Foram utilizados 400 peixes, distribuídos em 40 aquários de 30 L cada um, utilizando um delineamento
em blocos casualizados, com quatro níveis de PB (26%, 28%, 30% e 32%), dois blocos de peso (100-
150 mg e 151-200 mg) e cinco repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e a
regressão polinomial (p < 0,05). Os principais parâmetros de qualidade de água foram monitorados
e apresentaram níveis aceitáveis para um bom desenvolvimento da espécie. A regressão polinomial
de terceiro grau foi a que melhor se ajustou para peso final (PF), ganho de peso (GP) e consumo de
ração aparente (CRA). Os piores resultados foram obtidos no tratamento em que os peixes foram
alimentados com 26%PB na dieta. Os valores intermediários de PB, 28% e 30%, não apresentaram
diferença entre si, e os melhores resultados foram observados com 32%PB na dieta. A conversão
alimentar aparente (CAA) apresentou efeito linear negativo, e a taxa de crescimento específico (TCE),
efeito linear positivo, ambos indicando melhores resultados com o aumento do nível protéico da
dieta. Não houve diferença estatística para a taxa de eficiência protéica (TEP) e para a sobrevivência
(SB) entre os tratamentos. Níveis de PB superiores a 32% podem resultar em maiores valores de PF,
GP, CRA e TCE e na diminuição da CAA.



Resumo Inglês:

The study was performed at Ornamental Fish Laboratory (CAUNESP) to evaluate growth of young
freshwater angelfishes for 84 days, with isocaloric (3,338.84 kcal DE.kg-1) diets varying the crude
protein level (CP). Fish, in a total of 400 specimens, were stocked in 30 liters tanks and distributed
in four treatments (26%, 28%, 30% and 32%PB), two groups of weight (100-150 mg and 151-200 mg)
and five replications. Data were analyzed using ANOV A and polynomial regression (p < 0.05). The
most important water parameters were monitored and showed acceptable levels for the species
growth. Third order polynomial regression were significant for final weight (FW), weight gain
(WG) and food consumed (FC). Fish fed 26%CP showed the worst results. No difference between
fish fed 28% and 30%CP was seen. Fish fed 32%CP showed better results. Feed conversion rate
(FCR) showed negative linear effect, and specific growth rate (SGR) presented positive linear
effect, both showing better results when increasing CP. Protein efficiency ratio (PER) and survival
showed no statistical differences. CP levels above 32% may result in better values for FW, WG,
FC, FCR and SGR.