DESENCOBRIR O SUL, DESFETICHIZAR O PENSAMENTO

EntreLetras

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ISSN: 21793948
Editor Chefe: Luiza Helena Oliveira da Silva
Início Publicação: 30/06/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

DESENCOBRIR O SUL, DESFETICHIZAR O PENSAMENTO

Ano: 2020 | Volume: 11 | Número: 2
Autores: D.V. Ramos Junior
Autor Correspondente: D.V. Ramos Junior | [email protected]

Palavras-chave: Desencobrir o sul, decoloniais, desfetichizar o pensamento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste texto, para situar o que chamo de desencobrir o Sul teórico, conto experiências de vida e leituras da antropologia cultural, dos autores pós-colonais e decolonais. Sustento que o trabalho social do pensamento historicamente necessário à construção de um pensamento e práxis descolonizadores no Sul deve estar presente em nossas leituras das teorias pós e decoloniais para evitarmos o perigo de fetichizar ideias que sugiram em contextos das lutas sociais do Sul. Para evitar esse perigo, defendo que nos aproximemos dos espaços e movimentos nos quais o pensamento descolonial, o que nem sempre coincide com as universidades, faz-se no presente. Além disso, é preicso trazer para dentro das instituições autores como Frantz Fanon e Silvia Rivera Cusicanqui, que construíram suas obras em relação com movimentos políticos e sociais, os quais ajudam a reconectarmo-nos com as comunidades de vida, resistência e r’existência. Nesse contexto, lançando mão desses autores, defendo que o desencobrir o Sul teórico é movimento prático que se situa de dentro para fora, o deslocamento das biogeografias da razão, assunção das autorias orais e escritas do Sul, como sujeitos epistêmicos, e o pensar memorioso como pensar em conexão com as autorais orais e com as epistemologias amefricanas, ameríndias e camponesas.



Resumo Inglês:

In this text, in order to explain what I called uncovering the theoretical South, I tell you some experiences that I lived in my educational process. It’s from them that I discuss the displacement of the biogeographies of re ason, and for that, I propose that reading pos and decolonial theories we have in mind that the required social work allows some authors, social movements and politicians from South construct their thoughts. In the same way, after this comprehension, we sh ould connect the universities with the struggles of communities of life, resistance and r’existence.