Desenvolver competências cognitivas e emocionais favorece a aprendizagem. Esta investigação, de natureza qualitativa (estudo de caso), traz uma abordagem sobre o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais em crianças escolares do 1.º CEB numa escola de C. Branco. A amostra subdivide-se em crianças normais (n1=10) e com deficiência mental ligeira (n2=10), com idades entre nove e onze anos, a quem aplicamos os seguintes instrumentos de intervenção: ‘Caixa das emoções’ com sessões de atividades; prova ‘Era uma vez…’, de Teresa Fagulha, um conto selecionado com ficha avaliativa. O estudo, realizado em 2014, demonstrou que as crianças de n2, em geral, expressam emoções do mesmo modo que o fazem as de n1, mas com dificuldades nos sentimentos de medo e de vergonha. Na manifestação das emoções, não há diferenças significativas entre as subamostras, embora as crianças (n2) refiram mais a fantasia, e menos, o realismo, quando comparadas com n1. No aspecto de autorregulação, as crianças de n2 apresentam riso convulsivo e desvio do olhar.