Introdução: Atualmente, a maioria dos modelos experimentais de IR não permitem uma avaliação segura dos transtornos da funcionalidade renal, em muitos casos os animais são submetidos a procedimentos cirúrgicos agressivos que cursão com complicações no pós-operatório e sobrevida reduzida. Objetivo: Testar um novo método de indução de IR em camundongos submetidos ao consumo crônico de água destilada. Métodos: Foram utilizados 30 camundongos machos, Balb/c, com oito semanas, divididos em dois grupos de estudo: Grupo Controle (GI) – animais que consumiram água mineral industrializada; e Grupo Teste (GII) – animais que consumiram água destilada por 30 dias. Após esse perÃodo os animais foram eutanasiados e foram coletadas amostras de sangue e do tecido renal para análise bioquÃmica e histológica, respectivamente. Resultados: Foi documentado apenas no GII degeneração hidrópica dos túbulos contorcidos, infiltrado inflamatório, hiperemia ativa e necrose isquêmica dos túbulos contorcidos, além de nÃveis ureia, potássio, cálcio e magnésio significativamente mais elevados do que no GI. Conclusão: Os achados histopatológicos e bioquÃmicos dos animais do GII são compatÃveis com IR, dessa forma, nossos resultados nos permite propor um novo modelo experimental de indução de IR em pequenos animais.