Desenvolvimento e turismo no Brasil (1960-1990)

Ponta de Lança

Endereço:
Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campos - Av. Marechal Rondon, s/n - Departamento de História - Sala 5 - Rosa Elze
São Cristóvão / SE
49000-100
Site: https://seer.ufs.br/index.php/pontadelanca/index
Telefone: (79) 8826-1803
ISSN: 1982-193X
Editor Chefe: Antônio Fernando de Araújo Sá
Início Publicação: 30/09/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Desenvolvimento e turismo no Brasil (1960-1990)

Ano: 2016 | Volume: 10 | Número: 19
Autores: Ana Valéria Endres, Elbio Troccoli Pakman
Autor Correspondente: Ana Valéria Endres | [email protected]

Palavras-chave: Turismo, Desenvolvimento turístico, Planejamento turístico, Brasil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Tratar do lugar do turismo no desenvolvimento é tema sempre atual. Importa aqui ver as linhas gerais e depois as características com que o tema tem sido tratado e discutido no Brasil. O artigo tem como objetivo apontar as modalidades deste percurso e mostrar as raízes iniciais da gestão do turismo no país, elencando suas modalidades principais. A metodologia parte da recuperação histórica e levantamento de dados e informações relevantes de autores selecionados. No meio de um inegável crescimento, por vezes marcado por bruscas oscilações quantitativas positivas/negativas, com picos de até 20% num ano, diferentes modelos têm surgido gradativamente no Brasil pós-66 para explicar e orientar essa realidade. EMBRATUR, FUNGETUR e outras instituições protagonizaram as diferentes vias (tecnicista, economicista, impulsionista, físico-espacial, comunitária, e finalmente, sustentável), permeiam a trajetória do turismo brasileiro. Hoje os clusters (na modalidade nacional, Arranjos Produtivos Locais) representam a principal via, com estímulo à socialização, à melhora da educação e à profissionalização da população. A crescente rejeição ao turismo que terminava criando “não-lugares” vem cedendo espaço àqueles modelos que postulam o (re) direcionamento a um “lugar” como resultado. É a mudança de atitude que poderá levar a um espaço identitário, relacional e histórico, ou seja, a um verdadeiro lugar que recupere a nossa identidade e nos represente.