O presente ensaio expõe reflexões sobre regras de sociabilidade instituídas nas sociedades, as quais, historicamente, reificam relações de poder hierárquicas entre os diferentes segmentos sociais, e problematiza o paradoxo entre os avanços legalmente alcançados e a desigualdade social instituída no país. Aborda, além disso, as políticas de reconhecimento como importante dispositivo de redução da desigualdade, sinalizando que estas buscam dar materialidade à democracia contemporânea, reconhecendo o tratamento desigual dispensado a grupos subalternizados. As reflexões levantadas também advertem sobre o exercício da dimensão investigativa e política do trabalho do assistente social como condição para a construção de propostas emancipatórias e promoção da igualdade social.
This essay presents reflections about the sociability rules established in societies, which historically reify relations of hierarchical powers among the difererent social segments. It discusses the paradox between the legally achieved progress and social disparities in the country. It addresses the recognition policies as an important inequality reduction device, indicating that they seek to give materiality to contemporary democracy, recognizing the unequal treatment of subordinated groups. The reflections raised in the study also warn about the exercise of the investigative and political nature of the social worker’s practice as a condition for the construction of emancipatory proposals and the promotion of social equality.
El presente ensayo expone reflexiones sobre reglas de sociabilidad instituidas en las sociedades, las cuales, históricamente, cosifican relaciones de poder jerárquicas entre los diferentes segmentos sociales, y problematiza la paradoja entre los avances legalmente alcanzados y la desigualdad social instituida en el país. Aborda, además, las políticas de reconocimiento como importante dispositivo de reducción de la desigualdad, señalando que éstas buscan dar materialidad a la democracia contemporánea, reconociendo el trato desigual dispensado a grupos “subalternizados”. Las reflexiones levantadas también advierten sobre el ejercicio de la dimensión investigativa y política del trabajo del asistente social como condición para la construcción de propuestas emancipatorias y promoción de la igualdad social.