O desenvolvimento deste artigo partiu do desejo de compreender a situação informacional e documental instalada com a pandemia de SARS-CoV-2 no Brasil, especialmente àqueles produzidos e disseminados pelo Governo Federal. Assim, o objetivo geral foi compreender a relação dos registros oficiais, produzidos pelo governo federal brasileiro durante o período da pandemia com processos de desinformação. Buscou-se ainda relacionar esse cenário com os preceitos da Competência em informação, compreendendo que tais habilidades são primordiais no combate à desinformação. Desenvolveu-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, utilizando procedimentos de pesquisa bibliográfica e documental. Foram selecionados dois documentos de vigência nacional e com orientação contrária às medidas de prevenção internacionalmente recomendadas, provando que o discurso apresentado agravou a pandemia no Brasil. Nesse contexto, a Competência em Informação mostrou-se essencial para habilitar sujeitos a pesquisar, utilizar e compartilhar informações verdadeiras para que não haja uma situação de desinformação para prejudicar a condução certa de uma emergência sanitária, tal como a pandemia de Sars-CoV-2 e identificar que mesmo documentos arquivísticos, com características diplomáticas inerentes, podem ser vetores de desinformação e propagadores de uma infodemia.