Este artigo analisa como as políticas e programas sociais da África da Sul Pós-apartheid têm respondido às necessidades sociais da população soropositiva. O trabalho tem natureza qualitativa e se fundamenta na sociologia crítica sul-africana. Foi identificado que a proteção social na África do Sul Pós-apartheid tem se orientado por um modelo residual de bem-estar social, com centralidade de programas de transferência de renda focalizados na extrema pobreza e em serviços sociais básicos. Mesmo tendo a maior epidemia de HIV do mundo, a desproteção social das pessoas que vivem com HIV/Aids é um dos principais hiatos no sistema de proteção social.
This paper analyzes how Post-apartheid South Africa’s social policies and programs have adressed the social needs of the seropositive population. It has a qualitative approach and it’s based on South African critical sociology. This work identified that social protection in the Post-apartheid South Africa is based on a residual model of social welfare, with centrality of income transfer programs focused on extreme poverty and basic social services delivery. Even with the world's largest HIV epidemic, the social deprotection of people living with HIV/SIDA is one of the main gaps in the country’s system of social protection.