O tema deflagrador das discussões desse ano na escola foi territorialidades. Como se fossem paÃses dentro de paÃses, começamos os trabalhos na definição do conceito que mais parecia um trava lÃnguas, pois nos demorávamos e enroscávamos a cada simples citação da palavra. Cada vez mais tomados pela vontade de desterritorializar recorrÃamos ao chão de terra, muito presente no nosso ambiente escolar, e que fincava nos professores uma ancora impedindo a total deriva. Por vezes preferimos a deriva! Naturalmente os conceitos se embaralhavam nos nossos próprios anseios sobre o tema e momentaneamente cedÃamos ao anti-território. Doces barbáries. Será possÃvel explicar que as fronteiras e linhas imaginárias determinam poderes e riscam de tinta o maniqueÃsmo mais puro do estar e o não estar? Assistimos a filmes, lemos poesias, praticamos a observação na admiração do reconhecimento do já conhecido. Formamos espaços rizomados aos tempos, que discretamente despontavam plurais entrelaçando entendimentos.