O descarte adequado das carcaças dos animais mortos nas propriedades rurais é muito importante para se prevenir a transmissão de doenças entre os animais, bem como proteger a qualidade do ar e da água para todos. Os métodos típicos para a eliminação de animais mortos incluem a disposição em meio ambiente, o sepultamento (ou enterrio), a incineração e a compostagem. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma sugestão no sentido de se evitar a contaminação das águas, bem como a geração de um composto orgânico estabilizado através da compostagem das carcaças de animais mortos nas propriedades de Lucas do Rio Verde – MT, principalmente as que são banhadas pelo Rio Verde. A partir das informações obtidas, foi realizado um levantamento bibliográfico de informações disponíveis em artigos científicos, livros, revistas, sites e teses, e em plataformas como Google Acadêmico, EMBRAPA e Scielo. Com base nas informações do Brasil sobre o assunto, constatou-se que os métodos mais utilizados pelos produtores rurais são o enterrio e a disposição no ambiente, devido ao menor custo. A compostagem também é usada, e é considerada no momento a forma mais econômica e ecológica de destinação dos animais mortos, tendo como resultado final, um composto húmido que poderá ser utilizado como adubo orgânico. A compostagem pode ainda servir como um método de descarte aceitável para o gerenciamento de perdas catastróficas de mortalidade, já que os princípios para compostagem para este grupo de perdas, são os mesmos.