O Rei da Vela, encenada pela primeira vez em 1967 pelo Teatro Oficina, ficou consagrada como um dos emblemas mais importantes da resistência cultural à ditadura militar. Escrita em 1933, por um Oswald de Andrade comunista, a peça reclamava por uma revolução social, porém ficou mais de 30 anos no ostracismo até ser retomada por José Celso Martinez Corrêa. Este artigo reflete sobre a recepção do modernismo de Oswald de Andrade nos anos de chumbo, com vistas a compreender o sentido que readquiriu o modernismo a partir de então.
O Rei da Vela was played for the first time by The Oficina Theatre in 1967 and it became one of the most important emblems of the cultural resistance against the military dictatorship in Brazil. Written in 1933, by a communist Oswald de Andrade, the play claimed for a social revolution, yet it remained 30 years in ostracism until it was rediscovered by José Celso Martinez Corrêa. This article considers the reception of Oswald de Andrade ́s modernism in the so called “lead years”, seeking to comprehend the sense which modernism reacquired since then.