O artigo reflete sobre o ensino e a prática do desenho a partir de uma pesquisa
exploratória, realizada no final da década de 1990, na Faculdade de Artes do Paraná e, também, de
relatos sob o ponto de vista do aluno, transformados em diários entre 2003 e 2009. Este trabalho foi
motivado pelas discussões sobre o processo criativo e desenho, durante encontros de orientação do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação CientÃfica (PIBIC) da FAP. Na seqüência,
identificou-se a crÃtica genética como possibilidade de pesquisa e de contribuição para uma
cartografia dos processos de criação. O desenho pode ser entendido enquanto processo de criação e
de comunicação da arte e, além de ampliar o campo de investigação, sugere uma metalinguagem.