Diálogos, vivências e abordagens teóricas sobre formação de professores: Entrevista com Manoel Oriosvaldo de Moura

Revista Obutchénie

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ISSN: 2526-7647 (on-line)
Editor Chefe: Andréa Maturano Longarezi
Início Publicação: 06/04/2017
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Diálogos, vivências e abordagens teóricas sobre formação de professores: Entrevista com Manoel Oriosvaldo de Moura

Ano: 2020 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: D. Côco, M. D. dos Santos, P. de S. C. Leite, S. A. F. da Silva
Autor Correspondente: D. Côco | [email protected]

Palavras-chave: Manoel Oriosvaldo de Moura, Diálogos, Vivências, Formação de professores

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A epígrafe nos indica sobre a importância do olhar do outro na constituição singular de cada sujeito. Essa constituição singular revela sínteses que podem ser reconfiguradas a cada encontro dialógico possível no grande tempo da vida. Considerando essa importância dos encontros dialógicos para o processo de elaboração de modos de ver, analisar e atuar no mundo, é que compartilhamos a entrevista realizada com o professor Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura, no dia 19 de setembro de 2016, na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Conversar com o professor Moura constituiu uma oportunidade de enxergar o mundo, as pessoas, o processo educativo de um modo sensível, que aposta na potencialidade do outro em conhecer o legado das produções humanas para se fazer humano. O professor Moura ou Ori, como é comumente conhecido, é um piauiense, mas que já está há 50 anos em São Paulo. Possui licenciatura em Matemática pela Universidade de São Paulo, mestrado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo. Desde 1986, atua na Universidade de São Paulo (USP), e tem se dedicado a estudos e pesquisas sobre formação de professores e sobre educação matemática. O professor Moura ao longo destes anos tem desenvolvido discussões com base na perspectiva da Teoria da Atividade (LEONTIEV, 1975) e trabalhado na elaboração de uma proposta teórico- metodológica para o ensino de matemática, a Atividade Orientadora de Ensino (AOE). Fundou há mais de 17 anos o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividade Pedagógica – GEPAPe, que realiza investigações em um coletivo, constituído por professores pesquisadores de todo Brasil. Atualmente, esse grupo se organiza a partir de uma rede de colaboração denominada GEPAPe em Rede. Diferentes pesquisas foram desenvolvidas a partir da organização de ações formativas envolvendo a AOE e este aspecto se efetiva a partir de um tipo de formação que merece ser debatida no âmbito da pesquisa em educação matemática.