O diaconado exercido em permanência foi restabelecido no ConcÃlio
Vaticano II. Sua emergência afi rma e dá visibilidade ao trÃplice ministério
ordenado dos epÃscopos, presbÃteros e diáconos. Por muito tempo, no
entanto, o sacramento da ordem foi pensado a partir da fi gura do sacerdote. A
consequência mais sensÃvel dessa percepção é a do diaconado como suplência
e do diácono como um clérigo deslocado ou praticamente desnecessário. O
objetivo geral deste trabalho é, portanto, apontar alguns caminhos de refl exão
sobre o diaconado em sua formação histórica e construção identitária. Analiso
as matrizes discursivas que o confeccionaram na Igreja primitiva e identifi co
os domÃnios de seu espaço de atuação e de seu regime de individualização.
Como hipótese de seu desaparecimento identifi co o espÃrito de
sacerdotalização que se difundiu com o fi m das perseguições no Império
Romano e que produziu, a curto e médio prazos, a absorção do diaconado
pelo presbiterado. Uma história complexa e multifacetada é tramada a partir
das relações de poder pastoral.
The continuously played diaconate was restored at Vatican II. Its
emergency states and gives visibility to the threefold ministry of ordained
bishops, priests and deacons. For a long time, however, the sacrament
of Holy Order was designed from the priest’s fi gure. The most sensitive
consequence of this perception is the diaconate as temping and the deacon
as a moved or not necessary clergy person. The objective of this study is
therefore to point out some refl ection paths on the diaconate in its historical
formation and identity construction. I will analyze the discursive matrices
that crafted the early Church and will identify the areas of its work space and
individualized basis.
As a hypothesis of its disappearance I identify the spirit of priesthoodness
which spread with the end of persecution in the Roman Empire and that
produced, in the short and medium terms, the absorption of the diaconate by
the priesthood. A complex and multifaceted story is woven from the pastoral
power relations.