O presente artigo versa sobre as práticas de descarte do lixo doméstico do Solar Lopo Gonçalves, disposto em distintas áreas de seus fundos, contrariando as medidas higienistas correntes durante o século XX. A investigação proposta deste pesquisador trata da diacronia e sincronia no processo de descarte de lixo no Solar através de um hábito internalizado neste núcleo familiar. Os artefatos exumados deste espaço doméstico, aliados às informações sobre disposição externa de seu quintal e as implicações sócio-históricas dos grupos que o ocuparam, demonstram que ocorreram mudanças nos padrões de comportamento deste núcleo familiar e esse estudo, assim, aborda este espaço a partir de um olhar sobre o século XX.