A etiologia do craniofaringioma ainda não foi totalmente esclarecida. Há duas teorias que são usadas atualmente. A primeira é que são originados a partir de resquÃcios de células escamosas embrionárias da bolsa de Rathke (uma dilatação ectodérmica que dá origem à adenohipófise), encontrada no trajeto da adenohipófise primitiva e do ducto craniofarÃngeo involuÃdo. A segunda é de metaplasia nas células da hipófise ou da haste hipofisária. São historicamente neoplasias benignas do SNC (Sistema Nervoso Central), que correspondem a cerca de 1,2 a 4,6% de todos os tumores intracranianos, sendo mais frequentes na faixa etária pediátrica, não havendo distinção quanto ao sexo. Mais de 50% dos casos da variante adamantinomatosa acometem pacientes abaixo dos vinte anos de idade, sendo que raros casos de pacientes neonatais apresentam craniofaringiomas. A variante papilar da neoplasia acomete quase que exclusivamente pacientes adultos acima de cinquenta anos de idade. Geralmente o tumor é restrito à região selar e ao terceiro ventrÃculo, porém em decorrência de sua forte aderência ao SNC, pode apresentar comportamento clinico desfavorável e duvidoso, podendo ser classificado como tumor de baixo ou incerto grau de malignidade, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Os meios de diagnósticos por imagem utilizados são: a Tomografia Computadorizada (possibilita analisar o tamanho do tumor, sua densidade e se há calcificações intratumoral) e a Ressonância Magnética (permite obter maior detalhe da lesão, a relação do tumor com as estruturas adjacentes e em sequências ponderadas em T1 e T2 analisar a caracterÃstica de invasão do tumor).
The craniopharyngioma etiology hasn’t been totally established yet. There are two theories being used nowadays. The first one is that they are originated by the vestiges of the embryonic squamous cells of the Ratchke pouch (an ectodermal dilation precursor of the anterior pituitary), found in the path of the early adenohypophysis and craniopharyngio duct involuted. The second is metaplasia in the cells of the pituitary gland or pituitary stalk. They're historically benign neoplasms of the CNS (Central Nervous System), which corresponds to about 1.2 to 4.6% of all intracranial tumors, being more frequent in the pediatric age group, with no gender distinction. Over 50% of cases of variant adamantinomatous affect patients under the age of twenty, with rare cases of neonatal patients presenting craniopharyngiomas. The variant of papillary cancer affects almost exclusively adult patients over the age of fifty. Usually the tumor is restricted to the sellar region and the third ventricle, but because of their strong adherence to the CNS can present unfavorable and uncertain clinical behavior and may be classified as low or uncertain tumor malignancy grade according to the WHO (World Health Organization). The means of diagnostic imaging used are: Computed Tomography (allows to analyze tumor size, density and if there are intratumoral calcifications) and Magnetic Resonance Imaging (allows to obtain greater detail of the injury, the relation between the tumor and adjacent structures and sequences T1 and T2-weighted to analyze the characteristic of tumor invasion).