O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um acometimento que constitui o grupo dos transtornos de neurodesenvolvimento e é caracterizado por desatenção, desorganização e/ou hiperatividade/impulsividade a patamares que sejam prejudiciais ao paciente. O diagnóstico médico de TDAH é dominantemente clínico, apesar de existirem sinais clínicos e radiológicos não específicos e é confirmado a partir de dados clínicos, associados a uma anamnese e seguindo os critérios diagnósticos dos manuais CID10 e DSM-V, tornado os atuais critérios passíveis da subjetividade clínica do olhar do profissional. Devido crescimento notório de diagnósticos de TDAH e do notório crescimento da introdução de terapia medicamentosa com o Metilfenidato, tem sido levantado dúvidas acerca dos critérios diagnósticos para o TDAH, questionando uma ascendência nos casos de “overdiagnósticos”. O estudo em questão teve como objetivos principais aprofundar o conhecimento científico sobre o TDAH, discutindo os métodos diagnósticos disponíveis atualmente e suas potenciais deficiências e lacunas, fazendo uma reflexão acerca dos fatores complicadores na execução do diagnóstico com precisão.