Este estudo se baseia em breve análise bibliográfica, tendo como referencial o conceito de dialética de
Pierre Joseph Proudhon no contexto histórico do século XIX. De início, identifica-se que a existência da
gestão política e social significa uma intervenção opressora sobre o povo, exercendo poder sobre a vida
social, o que provoca respostas de iniciativas geridas por lógicas autossustentáveis de emancipação.
Assim, articula sua contribuição em diálogo com a Sociologia das Ausências, de Boaventura de Sousa
Santos, a fim de pensar a dilatação do momento presente como alternativa contra-hegemônica. A
dialética proudhoniana, entendida como embates dos opostos estabelecidos em uma realidade plural,
evidencia outras lógicas, como as iniciativas autogestionárias, que são, em si, parte de um processo
revolucionário.