A difícil arte de ensinar o aluno de graduação apor assinatura nas suas produções

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ISSN: 1517-7874
Editor Chefe: Sulemi Fabiano Campos
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

A difícil arte de ensinar o aluno de graduação apor assinatura nas suas produções

Ano: 2013 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: Marinalva Vieira Barbosa
Autor Correspondente: M. V. BARBOSA | [email protected]

Palavras-chave: Linguagem; Escrita; Autoria1.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na universidade, mediante a dificuldade que o aluno apresenta para produzir um texto a partir das leituras que faz, é comum o professor, como incentivo, dizer que é preciso escrever com as próprias palavras. Entretanto, segundo Maia (2004), nas produções acadêmicas contemporâneas: a) persiste a presença de um sujeito individualista, que se coloca como centro das produções e, consequentemente, acredita que suas ideias são as que devem valer; b) a linguagem científico-acadêmica, ao por como exigência a impessoalidade sem possibilitar que o aluno compreenda as bases de sustentação dessa concepção, colabora para a construção de um texto genérico e sem marcas de singularidade; c) a escrita na contemporaneidade é vista como mais um meio de comunicação/consumo. Diante disso, com base em análises de produções acadêmicas, neste artigo será discutida as práticas de escrita na universidade com o intuito construir compreensões acerca dos principais dificuldades que o aluno de graduação apresenta para produzir um texto com marcas de autoria. A defesa será a de que a escrita acadêmica, para conter traços mínimos de singularidade ou indícios de autoria, necessita de um gesto de recriação por parte daquele que lê, indo além do mero ato de papagaiar o lido.