Este artigo busca utilizar o futebol, a arquibancada e a figura do torcedor mais precisamente as antigas torcidas organizadas dissolvidas do Paris Saint-Germain, para mostrar as transformações sociais, identitárias e étnicas pelas quais a França passou durante as décadas de 1970 e 2000. No período houve um aumento no processo de imigração para a França de indivíduos oriundos principalmente das antigas colônias. A onda imigratória causou mudanças na sociedade parisiense e francesa, gerando um choque de cultura e identidade que acabou se refletindo no futebol. Grupos antagônicos de torcedores organizados se sentavam um de frente para o outro nas curvas do estádio Parc des Princes, utilizando a arquibancada tanto para torcer, quanto para manifestar suas posições identitárias e ideológicas, além de promoverem atos de violência e intolerância. Após o banimento das antigas torcidas, novos ultras preencheram seu lugar no estádio com uma postura mais tolerante e com característica multicultural, porém, devido à atual conjuntura da Europa em relação à imigração e diversidade saber até onde vai essa passividade é incerto.
This article seeks to use football, the grandstand and the figure of the supporter, more precisely, the old organized partisans of Paris Saint-Germain, to show the social, identity and ethnic transformations that France underwent during the 1970s and 2000s. In the period there was an increase in the immigration process for France of individuals coming mainly from the former colonies. The immigration wave caused changes in the Parisian and French society, generating a culture and identity shock that ended up being reflected in football. Antagonistic groups of organized fans sat facing each other in the curves of the Parc des Princes stadium, using the stands both to cheer, to express their identity and ideological positions, and to promote acts of violence and intolerance. After the banning of the old fans, new ultras filled their place in the stadium with a more tolerant and multicultural feature, but due to the current situation in Europe regarding immigration and diversity know how far this passivity is uncertain.
Este artículo busca utilizar el fútbol, la grada y la figura del hincha más precisamente las antiguas torcidas organizadas disueltas del París Saint-Germain, para mostrar las transformaciones sociales, identitarias y étnicas por las que Francia pasó durante las décadas de 1970 y 2000. En el período hubo un aumento en el proceso de inmigración a Francia de individuos oriundos principalmente de las antiguas colonias. La ola inmigratoria causó cambios en la sociedad parisina y francesa, generando un choque de cultura e identidad que acabó reflejándose en el fútbol. Los grupos antagónicos de aficionados organizados se sentaban uno frente al otro en las curvas del estadio Parc des Princes, utilizando la grada tanto para torcer, como para manifestar sus posiciones identitarias e ideológicas, además de promover actos de violencia e intolerancia. Después de la prohibición de las antiguas torcidas, nuevos ultras llenaron su lugar en el estadio con una postura más tolerante y con característica multicultural, pero debido a la actual coyuntura de Europa en relación a la inmigración y diversidad saber hasta dónde va esa pasividad es incierto.