AS DIFERENTES FORMAS DE USO DAS PRAÇAS NOS ESPAÇOS DA CIDADE

Revista de Estudos Acadêmicos de Letras

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ISSN: 2358-8403
Editor Chefe: Taisir Mahmudo Karim
Início Publicação: 30/06/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

AS DIFERENTES FORMAS DE USO DAS PRAÇAS NOS ESPAÇOS DA CIDADE

Ano: 2015 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: Leila Castro da Silva, Neuza Benedita da Silva Zattar
Autor Correspondente: Leila Castro da Silva | [email protected]

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Resumo Português:

Este trabalho se inscreve na linha teórica da Semântica do Acontecimento, desenvolvida no Brasil por Eduardo Guimarães, e tem como objetivo analisar a (re)significação do uso das praças na cidade de Cáceres-MT, a partir do ano de 2013. Historicamente as praças eram construídas para se constituir em patrimônio histórico e se notabilizavam como lugar de manifestações públicas. Na atualidade, as praças, além de espaço de lazer, encontros e realização de eventos culturais e políticos, estão sendo re-significadas pelas novas funções que lhes são atribuídas pela comunidade em que se encontram instaladas. Tomando as praças como laboratório de observação, propomos analisar as diferentes formas de uso desses espaços, buscando compreender como esses novos (re)funcionamentos se constituem. Selecionamos para este estudo duas praças, sendo uma localizada, no Bairro da “Cavalhada I” e outra no Residencial “Monte Verde”. Ao tomá-las como objeto de estudo, nos colocamos na perspectiva que considera a linguagem como um fenômeno histórico, e os sentidos são constituídos no acontecimento enunciativo, ou seja, a análise dos sentidos encontra-se nos estudos da enunciação. Desse modo, podemos dizer que, as transformações acontecem pela determinação histórico-social dos sujeitos que se inscrevem na enunciação das praças, significando novas funcionalidades. A linguagem, nessa perspectiva, nos possibilitou compreender como “praças” e “sujeitos” se significam nesse espaço simbólico, considerando que a cidade é tomada enquanto espaço que se constitui pelas práticas enunciativas e suas projeções imaginárias, pelas relações entre sujeitos e a historicidade dos sentidos. Sendo assim, ocorre um deslocamento de sentidos quanto à ressignificação desses espaços pelas novas funcionalidades que lhes impõem.