A presente pesquisa tem como objetivo abordar as dificuldades de aprendizagem com ênfase na dislexia, uma das mais comuns no ambiente escolar. Caracterizada por desafios na leitura, escrita e soletração, a dislexia decorre de uma imaturidade nos processos auditivos, visuais e tátil-cinestésicos, sendo considerada um transtorno específico de aprendizagem. Estima-se que atinja de 10% a 15% da população mundial, o que exige atenção redobrada dos profissionais da educação. O estudo destaca a importância do diagnóstico precoce, que deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo e, quando necessário, neurologista. Após o diagnóstico, o professor precisa ser orientado sobre metodologias e estratégias que favoreçam o desenvolvimento do aluno, como o uso do método fônico e de abordagens multissensoriais. Ressalta-se ainda a necessidade de constante atualização do sistema educacional, por meio da formação continuada de docentes, flexibilização curricular e garantia de acessibilidade. A inclusão bem-sucedida também depende da parceria entre escola e família, criando uma rede de apoio essencial para o processo de ensino-aprendizagem. Assim, compreender e identificar os sinais da dislexia é fundamental para promover intervenções eficazes, garantindo uma educação inclusiva e de qualidade.