O câncer infantil é caracterizado por várias doenças em que há proliferação descontrolada de células anormais. Atualmente houve um progresso significativo no tratamento pediátrico, porém ainda existem crianças que não conseguem alcançar a cura, por vezes necessitando de um cuidado paliativo, em que através de um cuidado multidisciplinar há promoção do conforto, alivio da dor e o amparo biopsicossocial desse paciente e da família, ajudando a enfrentar o sofrimento durante a doença e uma possível morte. Portanto o objetivo deste artigo é conhecer as dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem na assistência à criança em cuidados oncológicos paliativos. Trata-se de uma revisão integrativa, com dados obtidos entre os anos de 2007 a 2017, a busca de estudos foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), SCIELO e LILACS. Critério de inclusão: artigos originais, em português e encontrados na íntegra, nos anos de 2007 a 2017, totalizando uma amostra final de 7 artigos, entre eles 100% contemplaram como autor principal da publicação profissionais enfermeiros. Os resultados foram divididos em 3 categorias: Sentimentos e atitudes da equipe de enfermagem frente a criança oncológica em cuidados paliativos; Dificuldades na assistência da dor frente a criança oncológica em cuidados paliativos; e Sentimentos e atitudes frente a família. Concluiu-se que as dificuldades mais encontradas e relatadas foram em relação a dificuldade de identificação e mensuração da dor da criança oncológica, já que a mesma muitas vezes não consegue expressar a grandeza dessa dor. Lidar com o sofrimento da criança e da família, a não aceitação da doença e de uma futura perda é outro tema exposto em vários relatos. Dessa forma, cabe ao enfermeiro ter uma base de conhecimentos para poder prestar um cuidado humanizado amenizando a dor e fornecendo um final de vida digno a essa criança e também a essa família.
Childhood cancer is characterized by several diseases in which there is uncontrolled proliferation of abnormal cells. There has been significant progress in pediatric treatment, but there are still children who cannot achieve a cure, sometimes requiring palliative care, in which through multidisciplinary care there is promotion of comfort, pain relief and biopsychosocial support for this patient and family, helping to cope with suffering during the disease and possible death. Therefore, the objective of this article is to understand the difficulties encountered by the nursing team in assisting children in palliative oncological care. This is an integrative review, with data obtained between 2007 and 2017, the search for studies was carried out in the Virtual Health Library (BVS), SCIELO and LILACS. Inclusion criteria: original articles, in Portuguese and found in full, from 2007 to 2017, totaling a final sample of 7 articles, among which 100% included nurses as the main author of the publication. The results were divided into 3 categories: Feelings and attitudes of the nursing team towards children with cancer in palliative care; Difficulties in pain management for children with cancer in palliative care; and Feelings and attitudes towards the family. It was concluded that the most frequently encountered and reported difficulties were related to the difficulty in identifying and measuring the pain of children with cancer, since children often cannot express the magnitude of this pain. Dealing with the suffering of the child and the family, the non-acceptance of the disease and of a future loss is another theme exposed in several reports. Thus, it is up to the nurse to have a knowledge base to be able to provide humanized care, alleviating pain and providing a dignified end of life for these children and their families.
