A aparente separação entre corpo e mente é abordada desde a antiguidade no pensamento ocidental. Este artigo tem a proposta de acompanhar esses movimentos e as tentativas de perpetuar o efêmero, que se agudizou na contemporaneidade. Nessa caminhada os guias serão Sigmund Freud, Beatriz Sarlo e Umberto Eco. Com esse referencial analisamos três camadas da possibilidade dessa busca, tendo como objeto de estudo o filme O congresso futurista (FOLMAN, 2013) e os seriados Black Mirror (o episódio Nosedive, da terceira temporada) e Years and years (2019), uma produção da BBC em parceria com a HBO. O ponto de partida é o ensaio de Beatriz Sarlo analisando a tentativa de, ainda nos tempos analógicos, criar uma iconização do corpo de Eva Perón.
The apparent separation of body and mind has been addressed since antiquity in Western thought. This article proposes to accompany these movements and the attempts to perpetuate the ephemeral, which has become more acute in contemporary times. In this trajectory the guides will be Sigmund Freud, Beatriz Sarlo and Umberto Eco. With this framework we analyze three layers of the possibility of this search, having as object of study the movie The congress (ARI FOLMAN, 2013) and the series Black Mirror (the episode Nosedive of the third season) and Years and years (2019), a BBC production in partnership with HBO. The starting point is Beatriz Sarlo's essay analyzing the attempt, even in analogical times, to create an iconization of Eva Perón’s body.