A menstruação ainda é assunto ancorado em preconceito e discriminação. As narrativas preconceituosas sobre sexualidade e menstruação dificultam a garantia dos direitos humanos das pessoas que menstruam e aumentam a desigualdade de gênero. Este trabalho relata a experiência das ações de extensão realizadas sobre dignidade e pobreza menstrual, para público adolescente, em uma escola pública de uma capital brasileira, vinculada ao Programa Saúde na Escola (PSE). Foram realizadas três frentes de trabalho: postagens em rede social, organização de campanha de arrecadação de absorventes e ação educativa presencial em escola. Houve publicação de cinco postagens na rede social com informações técnicas e linguagem acessível. Foram distribuídos kits com absorventes para comunidade escolar. Esse conjunto das ações atendeu as diretrizes da extensão universitária e fortaleceu as políticas públicas na promoção da saúde do adolescente.
Menstruation accompanies the lives of all people who have intact female sexual organs. Because it is an aspect of sexuality, it is still a subject anchored in prejudice and discrimination, often associated with dirt, impurity and other negative conceptions. Prejudiced narratives about sexuality and menstruation (or even the omission of narratives) make it difficult to guarantee the human rights of people who menstruate and increase gender inequality. In this context, the terms menstrual dignity and poverty emerged in political guidelines to normalize menstruation in our society, with the aim of promoting autonomy and acceptance for people who menstruate. This work reports the experience of extension actions carried out on dignity and menstrual poverty, for adolescents, in a public school in a Brazilian capital, linked to the Health at School Program (PSE). Three work fronts were carried out: posts on social networks, organization of a campaign to collect sanitary pads and face-to-face educational activities at schools. Five posts were published on the social network with technical information, however, in language accessible to the target audience.
La menstriación sigue siendo un tema anclado en prejuicios y discriminación. Las narrativas prejuiciosas sobre la sexualidad y la menstruación dificultan la garantía de los derechos humanos de las personas que menstrúan y aumentan la desigualdad de género. Este trabajo relata la experiencia de acciones de extensión realizadas sobre dignidad y pobreza menstrual, para adolescentes, en una escuela pública de una capital brasileña, vinculada al Programa de Salud Escolar (PSE). Se realizaron tres frentes de trabajo: publicaciones en redes sociales, organización de una campaña de recolección de toallas sanitarias y acción educativa presencial en las escuelas. Fueron cinco los posts publicados en la red social se publicaron cinco posts com información y técnica, en lenguaje accesible. Se distribuyeron kits com toallas sanitárias a la comunidad escolar. Este conjunto de acciones cumplió con los lineamientos de la extensión universitária y fortaleció las políticas públicas que trabajan para promover la salud adolescente.