Este artigo investiga a representação do tempo histórico – a longa duração - do historiador francês Fernand Braudel a partir da comparação com a os estudos da antropologia estruturalista de Lévi-Strauss. Para isso, em um primeiro momento, iremos apontar as diferenças e semelhanças entre o pensamento de Braudel que parte da temporalidade longa como estrutura da sociedade, que é subsidiada pelas curtas e médias durações e a “intemporalidade” contida no pensamento estruturalista e Lévi-Strauss, que tende homogeneizar o tempo. Com isso, encontrar no tempo longo braudeliano à aplicabilidade na vida material das sociedades, como o cotidiano das pessoas, do capitalismo, cidades, economia, etc. Em um segundo momento, iremos apontar que mesmo essa concretude do pensamento temporal de Braudel em relação a Lévi-Strauss, será possível encontrar elementos de apontam para uma determinada corpo de axiomas e leis, ao propor o tempo longo como causa temporal que determina as outras temporalidades, através de elementos epistemológicos que remetem a um a priorismo, universalidade, imobilidade, entre outros.
This paper investigates the representation of historical time - the long duration - of the French historian Fernand Braudel from the comparison with the studies of structuralist anthropology by Lévi-Strauss. For this, in a first moment, we will point out the differences and similarities between Braudel's thought that starts from long temporality as a structure of society, which is subsidized by short and medium durations and the “timelessness” contained in structuralist Lévi-Strauss thinking , which tends to homogenize time. With this, finding in Braudelian long time the applicability in the material life of societies, such as people's daily lives, capitalism, cities, economics, etc. In a second step, we will point out that even this concreteness of Braudel's temporal thinking in relation to Lévi-Strauss, it will be possible to find elements that point to a certain body of axioms and laws, by proposing long time as a temporal cause that determines the others temporalities, through epistemological elements that refer to a priority, universality, immobility, among others.
Este artículo investiga la representación del tiempo histórico, la larga duración, del historiador francés Fernand Braudel a partir de la comparación con los estudios de antropología estructuralista de Lévi-Strauss. Para esto, en un primer momento, señalaremos las diferencias y similitudes entre el pensamiento de Braudel que parte de la temporalidad larga como una estructura de la sociedad, que está subsidiada por duraciones cortas y medias y la "atemporalidad" contenida en el pensamiento estructuralista y Lévi-Strauss, que tiende a homogeneizar el tiempo. Con esto, encontrar en Braudelian mucho tiempo la aplicabilidad en la vida material de las sociedades, como la vida cotidiana de las personas, el capitalismo, las ciudades, la economía, etc. En un segundo paso, señalaremos que incluso esta concreción del pensamiento temporal de Braudel en relación con Lévi-Strauss, será posible encontrar elementos que apunten a un cierto cuerpo de axiomas y leyes, proponiendo un largo tiempo como causa temporal que determina a los demás temporalidades, a través de elementos epistemológicos que hacen referencia a una prioridad, universalidad, inmovilidad, entre otros.